Também foram lidas as indicações parlamentares solicitando obras e serviços à prefeitura
Na sessão plenária de 14/08, os vereadores da Câmara de Duque de Caxias se manifestaram sobre diversos assuntos relevantes para o município. Melhorias no trânsito, cuidados com a saúde, obras em andamento, acessibilidade e os casos de hepatite A, ocorridos na Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira, no Parque Lafaiete, foram alguns dos temas discutidos.
A vereadora Juliana do Táxi (PL) relatou transtornos com o trânsito. “Ruas que não são sinalizadas, carga e descarga a qualquer hora, fila dupla. É preciso rever o trânsito na nossa cidade”, disse ela.
O descaso da Águas do Rio foi outro ponto de sua fala. Juliana do Táxi repudiou a falta de atenção da empresa com o município e citou que há mais de 20 dias ocorre vazamento de água na Rua Vigilante Municipal, na Vila Operária. “É inadmissível, numa cidade que sempre falta água, ter desperdício. A gente liga e eles dizem que vão atender, mas quando?”. Além da Rua Vigilante Municipal, Juliana disse que há vazamentos nas ruas Alberto de Oliveira (parte alta) e na Coronel Carlos Miguel, além de problemas nas calçadas.
A reforma da Creche e Escola Municipal Poetisa Cecília Meireles, na Vila Sarapuí, foi citada pelo vereador Michel Reis (SD). A obra foi realizada após o envio de sua indicação parlamentar à prefeitura. “Recebi a notícia que a obra foi concluída. É motivo de muita alegria e gratidão. A indicação nasceu do anseio e da necessidade da população”.
Michel Reis falou das emendas parlamentares do deputado federal Aureo Ribeiro (SD) para a educação em Duque de Caxias. “Através de seu mandato, ele vem destinando emendas para o conforto das nossas crianças. São R$5 milhões para aquisição de aparelhos de ar-condicionado e R$7 milhões para a compra de ônibus adaptados e renovação da frota”.
O vereador Leandro Enfermeiro (PRD) também se manifestou sobre as ações da prefeitura no Primeiro Distrito, em especial, no bairro João Pessoa. “Faltam 20% para não ter nenhuma rua sem asfalto. O bairro não está abandonado, hoje, ele tem um vereador, morador do local, que está todos os dias nas ruas acompanhando de perto as necessidades da população”.
Empresa Gaia
A atitude da empresa Gaia Service Tech com os funcionários demitidos foi destacada pelo vereador Clovinho Sempre Junto (PDT). “A empresa Gaia está chamando os funcionários para parcelar em dez vezes o que deve a eles. Mas ela só paga a primeira. A Vigília Brasil está indo pelo mesmo caminho”. Clovinho também reclamou da falta de laboratórios nos postos de saúde. “O prefeito tem que olhar isso direitinho junto com a secretária de saúde, Célia Serrano”.
O vereador citou que o deputado federal Marcos Tavares (PDT) encaminhou ao município uma emenda no valor de R$18 milhões destinada à saúde e educação.
Dia do Cardiologista
O Dia do Cardiologista foi lembrado pelo vereador Catiti (PDT). “Temos que agradecer a esses profissionais que trabalham incansavelmente para melhorar a nossa saúde”. Ele também ressaltou a presença do Hospital do Coração no município. “É uma unidade moderna, bem equipada e que em tão pouco tempo já mostrou a sua importância para a cidade e também para o Estado do Rio de Janeiro”.
Hepatite A
Os casos de hepatite A em alunos da Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira, no Parque Lafaiete, foram debatidos pelos vereadores na sessão plenária de 14/08. A vereadora Andreia Zito (PV), que abordou o assunto na sessão passada, reiterou sua preocupação.
“Hoje, eu retornei à escola e vi que as aulas continuam. Conversando com as mães, responsáveis e os alunos, fiquei mais preocupada com o destino da água da cisterna. A denúncia que recebi foi que desaguaram no canal Caboclo”, destacou Andreia Zito, apresentando documentos de análise da água feita no dia 08/08 e da Vigilância Sanitária “A Prefeitura de Duque de Caxias já tinha a comprovação de que o problema, realmente, é da água da cisterna”.
O vereador Junior Reis (MDB) também falou dos casos de hepatite A na escola explicando o motivo das aulas não terem sido suspensas. “Suspender as aulas seria como dizer que a Secretaria de Educação não tem competência para lidar com o problema”. Ele enfatizou que a prefeitura está tomando todas as providências com segurança.
O vereador Catiti reiterou a postura do Executivo frente à situação. “Estou acompanhando este caso há mais de 15 dias e em contato diretamente com o prefeito Netinho Reis pedindo todas as providências necessárias”. Ele disse ainda que cobrou o esvaziamento da cisterna, novas análises da água e que os alunos estão recebendo água mineral em copos e as merendeiras usando máscaras e fazendo a comida utilizando também água mineral.
A vereadora Andreia Zito confirmou a fala de Catiti, mas reforçou que a suspensão seria viável diante do local ter muitas crianças e pré-adolescentes que podem ser infectados. “A hepatite acontece através de contato. Se uma coleguinha usar o batom da outra já é um perigo”.
O vereador e líder de governo, Eduardo Moreira (MDB), também apresentou laudos de análises da água, um, inclusive datado de 11/07, concluindo que a amostra estava própria para o consumo humano. “No dia 06/08, a escola informou à Secretaria de Educação que um aluno estava com hepatite A e, em seguida, a secretaria solicitou providências à Vigilância Sanitária”, ressaltou ele, apontando que imediatamente o Executivo iniciou todo o processo para proteger os alunos e funcionários.
UBS Centenário
O vereador Marquinho Oi (União) comentou sobre as obras em andamento nos quatro distritos e apontou para a UBS do Centenário que é fruto de sua indicação parlamentar. “É um aparelho importante que vai atender a população”, destacou ele, apontando que o nome Maria Helena Monteiro vai permanecer na UBS, fato este agradecido pelo vereador Giorgio Monteiro (PP), filho da homenageada.
“Tenho certeza de que esta UBS vai ajudar muito os moradores do Centenário e, ali, já pega o Centro também. O importante é funcionar”, disse a vereadora Delza de Oliveira (MDB). Quanto ao burburinho sobre a mudança de nome, o presidente da Câmara, Claudio Thomaz (PRD) fez um esclarecimento a todos, sendo aplaudido em seguida. “Existe uma lei de minha autoria que proíbe a troca de nomes em aparelhos públicos na cidade de Duque de Caxias”.
Acessibilidade
Tendo em vista o grande número de pessoas com deficiência visual, em Duque de Caxias, o vereador Saulo Henrique (PL) apresentou indicação ao Executivo para que nos pontos de ônibus sejam instalados pisos táteis e também botoeiras sonoras nos sinais da nossa cidade. “Temos cerca de 32 mil pessoas que enfrentam algum tipo de deficiência visual. Acho um número muito grande. São 4% da nossa população, sem falar que 5.600 pessoas são totalmente cegas”.
Diante disso, o vereador Saulo Henrique disse vai propor um projeto de lei instituindo o Dia Municipal do Deficiente Visual com o objetivo de promover a conscientização sobre os direitos, os desafios e necessidades dessas pessoas.

